Biógrafo do poder, Orlando Brito morre aos 72 em Brasília
O fotojornalismo político perdeu Orlando Brito, 72, profissional que melhor retratou os bastidores do poder em Brasília. Ele morreu de complicações de uma cirurgia para retirar um câncer do intestino. Deixa a filha Carolina e os netos Theo e Thomas. Orlandinho, como era conhecido, foi um dos mais premiados fotógrafos do país e o primeiro brasileiro a receber o "World Press Photo Prize" do Museu Van Gogh, na Holanda...
O fotojornalismo político perdeu Orlando Brito, 72, profissional que melhor retratou os bastidores do poder em Brasília. Ele morreu de complicações de uma cirurgia para retirar um câncer do intestino. Deixa a filha Carolina e os netos Theo e Thomas.
Orlandinho, como era conhecido, foi um dos mais premiados fotógrafos do país e o primeiro brasileiro a receber o “World Press Photo Prize” do Museu Van Gogh, na Holanda.
Depois de ganhar por 11 vezes o prêmio Abril de Fotografia, foi considerado profissional “hors concours”. Publicou seis livros de fotografia, entre os quais “Poder, Glória e Solidão”, no qual retrata episódios e personalidades da história política do Brasil. Expôs em dezenas de países.
Mineiro de Janaúba, chegou a Brasília na época da inauguração. Autodidata, deu os primeiros passos na fotografia aos 14 anos como laboratorista da sucursal do jornal carioca Última Hora.
Trabalhou em todos os grandes veículos da nossa imprensa, tendo colaborado por mais tempo com O Globo e Veja, onde emplacou impressionantes 113 capas — inclusive a icônica de Tom Jobim no piano, em plena praia de Ipanema.
O Antagonista também teve o privilégio de contar com seu talento.
Nos últimos anos, dirigia sua agência (ObritoNews) e ministrava cursos para empresas e universidades.ObritoNews). Sempre acolheu novos profissionais, era querido por todos, mantinha a simplicidade dos gênios.
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