Johnson defende boicote ao petróleo russo: “Está em cima da mesa”
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), comentou há pouco a possibilidade de impor sanções ao petróleo e ao gás natural russos. Ontem, o governo americano afirmou que discute com a União Europeia a possibilidade de impor sanções às fontes de energia. Em encontro com os primeiros-ministros do Canadá e da Holanda...
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), comentou há pouco a possibilidade de impor sanções ao petróleo e ao gás natural russos. Ontem, o governo americano afirmou que discute com a União Europeia a possibilidade de impor sanções às fontes de energia.
Em encontro com os primeiros-ministros do Canadá e da Holanda, Johnson defendeu a proposta, mas disse que é preciso respeitar o “tempo” de cada país.
“Eu não acho que Tony Blinken estava errado no sentido de que estamos todos juntos agora nos movendo muito, muito rápido, e vendo que algo que, talvez três ou quatro semanas atrás, nunca teríamos considerado está agora muito em cima da mesa.”
Segundo ele, cada país tem uma capacidade diferente de impor adotar um boicote ao combustível russo.
“A dependência é diferente em cada país. Não dá para simplesmente encerrar uso do petróleo e do gás russo da noite para o dia. Isso é algo que nenhum país no mundo poderia fazer. O que precisamos fazer é garantir que estejamos indo no mesmo caminho, para acelerar esse caminho.”
“Agora estamos nos movendo muito, muito rápido e vemos que algo que talvez três semanas atrás nunca teria sido considerado está agora na mesa. Temos que considerar como todos podemos nos afastar o mais rápido possível da dependência, da dependência de hidrocarbonetos russos, petróleo e gás russos”, completou.
O primeiro-ministro defendeu a continuidade das sanções.
“Vamos continuar trabalhando com nossos colegas das nações unidas para garantir que continuemos apertando o cerco em torno do presidente Putin. Ele está dobrando a aposta. Ele decidiu que vai continuar com o massacre”, com
Johnson prometeu enviar 175 milhões de libras à Ucrânia.
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