O Kiev isso, companheiro?
A guerra animou o pessoal da Globonews e da CNN que tiraram seus "especialistas" em Ucrânia e Rússia do armário onde estavam guardados ao lado do desinfetante, do lustra-móveis e da vassoura. A Covid não dá mais IBOPE, um infectologista amigo meu, coitado, foi despedido da Globo e agora entrou na milícia que eu criei aqui na Rua da Amargura...
A guerra animou o pessoal da Globonews e da CNN que tiraram seus “especialistas” em Ucrânia e Rússia do armário onde estavam guardados ao lado do desinfetante, do lustra-móveis e da vassoura. A Covid não dá mais IBOPE, um infectologista amigo meu, coitado, foi despedido da Globo e agora entrou na milícia que eu criei aqui na Rua da Amargura. Antes que me chamem de bolsonarista, declaro aqui que a minha milícia é do bem: bem fud*”#!idos e bem desempregados. Ao nos verem em andrajos, os mendigos, penalizados, fazem questão de nos dar as esmolas que receberam para a gente comprar uma arma. Só que não adianta: não tem mais ninguém aqui pra assaltar. Só me restava uma saída: me tornar correspondente de guerra do Antagonista no front ucraniano onde, com certeza, seria recompensado pelas minhas façanhas jornalísticas.
Mas receber alguma remuneração do combativo site jornalístico de imprensa é como a paz: uma ilusão. De qualquer maneira, um conflito armado é sempre uma oportunidade para uma jogada, negociata ou picaretagem. Por falar em picareta, assim que pus meus quatro pés na destruída Ucrânia encontrei com o ator Sean Penn, que, mesmo experiente no ramo, não conseguiu fazer um documentário sobre o conflito e resolveu se mandar dali com medo do presidente vitalício da Rússia Soviética, Jair Messiovitch Putin. A sede de vodka e poder (com PH) de Putin não conhece limites.
Os ucranianos estão fugindo desesperados do país e olha que eles têm experiência nisso. Na Segunda Guerra, os ucranianos fugiram dos nazistas e, mais tarde, dos russos comunistas. No meio da Guerra Fria, se mudaram para os países vizinhos, a Leitônia, a Merdávia e a Chaváquia. O problema é que estes países também estavam sendo invadidos por alguém e o jeito foi trocar de população.
Os líderes mundiais condenaram veementemente a brutal invasão russa. Biden bloqueou o Putin no grupo de WhatsApp e o Macron cancelou seu perfil no Instagram. Só o Maduro e o Bolsonaro continuam se relacionando com Vladimir Butin no Tinder. A verdade é que o autocrata russo quer reviver os tempos da União Soviética e da Rússia Imperial dos czares para czar nosso.
Por minha histórica participação na Guerra dos Farrapos, na Segunda Guerra e na Guerra do Vietnã, fui recebido pessoalmente pelo presidente Zelensky. Mesmo no meio de pesados bombardeios, Zelensky não perdeu o bom humor e me revelou que é fã do Brasil, país que também elegeu um comediante para presidente.
Agamenon Mendes Pedreira acha que os ucranianos têm que combinar com os russos antes. E depois também.
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