“Tudo muito estranho”, diz Paes, sobre Tarcísio relicitar Galeão
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (foto), comentou neste domingo (13) sobre os processos de concessão dos aeroportos da cidade, criticando declarações recentes do ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas. Na semana passada, Tarcísio afirmou que o Galeão“estava fadado ao insucesso”...
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (foto), comentou neste domingo (13) sobre os processos de concessão dos aeroportos da cidade, criticando declarações recentes do ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas.
Na semana passada, Tarcísio afirmou que o Galeão“estava fadado ao insucesso” e que o valor pago em 2013 pelo consórcio liderado então pela Odebrecht era irreal e que não haveria receita suficiente para pagar a outorga.
No Twitter, Paes disse que as declarações do ministro a respeito do Galeão “são sempre equivocadas, não condizentes com a verdade e pouco elegantes com o Rio”.
“Mas o mais grave é que ele dá a entender que tudo que aconteceu com o Galeão até agora não era de seu conhecimento. Isso não é verdade. Vejam: o ministro Tarcísio estava no DNIT à época do primeiro leilão do galeão”, escreveu Paes.
“E estava no PPI quando a Changi comprou a parte da Odebrecht e houve uma revisão do contrato. A outorga foi muito alta porque o BNDES a financiava com subsídio, fazia um empréstimo ponte até ter o financiamento de longo prazo também feito pelo banco com subsídios.
Eram as regras da época. Se o ministro Tarcísio já sabia de tudo isso porque já não colocou Sdu e Galeão juntos desde o início? Realmente tudo muito estranho. Desejo todo sucesso na tentativa de se eleger governador de São Paulo. Só não fica de conversa fiada com o Rio.”
A concessionária RIOGaleão anunciou na última quinta ter apresentado ao governo um pedido de devolução do aeroporto internacional Tom Jobim (foto), citando impactos da crise da economia e da Covid sobre o setor de aviação.
O Galeão foi concedido à iniciativa privada em 2013, com um lance de R$ 19 bilhões de um consórcio que incluiu a Odebrecht, hoje Novonor. O prazo do contrato iria até 2039.
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