Reunião entre PSB e PT para discutir federação termina sem acordo
Em meio a discussões para viabilizar uma aliança entre PT, PSB, PC do B e PV, dirigentes das siglas terminaram sem acordo a reunião desta quinta-feira, 10, que serviria para definir as regras do grupo...
Em meio a discussões para viabilizar uma aliança entre PT, PSB, PC do B e PV, dirigentes das siglas terminaram sem acordo a reunião desta quinta-feira, 10, que serviria para definir as regras do grupo, registra O Globo.
No encontro de hoje, o PSB de Carlos Siqueira (à esquerda na foto) propôs um aumento dos seus representantes na assembleia da federação partidária.
Segundo o jornal carioca, não houve consenso sobre isso —ou seja, o PT de Gleisi Hoffmann (à direita) não topou. As legendas deverão deliberar novamente sobre o assunto daqui a cerca de dez dias.
Os pessebistas sugeriram que a assembleia do grupo considere em sua composição, além da proporcionalidade existente na Câmara, o número de prefeitos e vereadores eleitos em 2020 —o que lhe daria certa vantagem, já que a sigla elegeu 250 prefeitos, contra 179 prefeitos petistas.
Pelo modelo atual, que considera só as bancadas de deputados de cada partido, o PT teria 27 membros; o PSB, 15; PC do B e PV, quatro cada um.
Ao mesmo tempo, PT e PSB buscam um acordo sobre as disputas estaduais no Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo por meio de reuniões individuais nos próximos dias. O principal nó é São Paulo, onde as legendas não abrem mão de lançar Fernando Haddad e Márcio França.
Nesta quinta, Siqueira tentou minimizar o mal-estar dos petistas com o encontro entre Renato Casagrande e Sergio Moro. O governador do Espírito Santo, que é do PSB, vai receber o ex-juiz em café da manhã neste sábado, 12. “Tenho uma confiança muito grande no governador Casagrande de que ele vai seguir a orientação do partido”, declarou o presidente pessebista.
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