Liberte-se Antonio Ledezma e enxote-se a ameba
Dilma Rousseff recebeu as credenciais da nova embaixadora da Venezuela, mas se recusou a receber as do novo embaixador da Indonésia. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, tentou explicar a ameba. O rapto (rapto, não detenção, não prisão) de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas pela polícia política do governo de Nicolás Maduro, fora da qualquer parâmetro civilizado em qualquer latitude, é "questão interna" dos venezuelanos...
Dilma Rousseff recebeu as credenciais da nova embaixadora da Venezuela, mas se recusou a receber as do novo embaixador da Indonésia. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, tentou explicar a ameba. O rapto (rapto, não detenção, não prisão) de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas pela polícia política do governo de Nicolás Maduro, fora da qualquer parâmetro civilizado em qualquer latitude, é “questão interna” dos venezuelanos; o julgamento, a condenação e a execução de um traficante de drogas brasileiro na Indonésia, de acordo com um sistema legal perfeitamente ajustado às democracias, não, aí não, aí é a questão é brasileira.
De que adianta explicar a uma ameba, e ameba desonesta, que esse negócio de raptar opositor político não é questão nacional, mas pertence ao âmbito dos tratados entre o Brasil e a Venezuela, que garantem a democracia plena? Que adianta explicar a uma ameba, e ameba ignorante, que foi também graças à pressão do presidente americano Jimmy Carter, com a sua política de defesa dos direitos humanos, que ela e outros do seu bando foram anistiados pela ditadura militar?
Não adianta explicar. Adianta tirar, apear, enxotar e relegar ao passado esse protozoário tosco, desagradável e cínico.
Libertem Antonio Ledezma.
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