Bolsonaro contesta IstoÉ: “Todo mundo pode evoluir”, mas “qualquer coisa a meu respeito é fingimento”
O Antagonista também questionou Jair Bolsonaro sobre a acusação da IstoÉ de que o deputado finge ser liberal para encantar o mercado. Ele respondeu o seguinte...
O Antagonista também questionou Jair Bolsonaro sobre a acusação da IstoÉ de que o deputado finge ser liberal para encantar o mercado.
Ele respondeu o seguinte:
“Não vou entrar em detalhe de acusação de fingimento. Esses caras são hipócritas. Na vida, todo mundo pode mudar, evoluir, por isso você estuda. Eu tenho aulas com o meu filho Eduardo, mais importante que qualquer economista, que me auxilia nessa área.
Agora, eu não sou contra privatizações, eu sou contra a forma, o modelo como vem sendo feita ultimamente. Eu aprendi, por exemplo, a questão da Embraer. A maneira como ela foi privatizada funcionou. Pulverizou as ações.
Agora você pode ver: fala-se tanto da Vale do Rio Doce… Até me acusam de querer matar FHC. Realmente eu falei naquele momento que, se fosse um país sério, em razão do que ele fez com a Vale do Rio Doce, ele deveria ser fuzilado. Isso é uma força de expressão. E ela [a Vale] continua nas mãos de parte do governo. Afinal de contas, na última gravação do Joesley [Batista] conversando com o Aécio [Neves], o político cobrou ali 40 milhões de reais para indicar o presidente [da Vale]. Isso não é privatização. Isso é a ‘entregação’.
Eles estão desesperados. Qualquer coisa a meu respeito é fingimento, é farsa, é máscara.”
Bolsonaro, então, mandou para O Antagonista duas capas da IstoÉ sobre Lula e Aécio Neves, reproduzidas abaixo, e ironizou:
“Essas duas capas não têm fingimento nenhum. Todo mundo é legal, bacana… E [os editores da revista] não fizeram mea-culpa depois, né? Mas tudo bem.”
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