Carlos Platelminto Bolsonaro
No Twitter, o vereador federal Carlos Bolsonaro, doravante chamado platelminto (foto), pediu a censura deste site ao Supremo Tribunal Federal -- aquele mesmo que ele e os seus aloprados do gabinete do ódio queriam fechar, a pretexto de defender a democracia. O platelminto escreveu o seguinte, numa língua longinquamente aparentada com o português...
No Twitter, o vereador federal Carlos Bolsonaro, doravante chamado platelminto (foto), pediu a censura deste site ao Supremo Tribunal Federal — aquele mesmo que ele e os seus aloprados do gabinete do ódio queriam fechar, a pretexto de defender a democracia. O platelminto escreveu o seguinte, numa língua longinquamente aparentada com o português:
“STF, por que o blog chamado antagonista prega fakenews (sic) indiscriminadamente e nada acontece com essa raça sem sequer ser rebatida? Isso sem falar na possibilidade de ligação com certos traíras e alguns milhões com direcionamento de ataques. Tem método?”
Pelo que dá para entender da mixórdia, além de solicitar gentilmente ao STF que censure O Antagonista, o platelminto sugere que mantemos ligações espúrias com desafetos seus e estamos na origem de ataques maciços nas redes sociais — uma especialidade dele, aliás. O platelminto une-se, assim, a outro invertebrado moral do lado neolulista, que igualmente fofoca por aí que estamos a soldo de alguém, para espalhar fake news. No caso do inverterbrado moral neolulista, esse alguém já foi a nossa ex-sócia e, agora, é Sergio Moro ou, sei lá, a CIA. Por sinal, é do invertebrado moral neolulista a fake news mais cabeluda que já ouvi, em simpática conversa à mesa de um restaurante: a de que existia uma foto de um tucano cheirando cocaína no pênis de um homem preto. Pois é, o nível é esse.
O platelminto bolsonarista e o invertebrado moral lulista ganham muitos aplausos nas redes sociais quando divulgam mentiras sobre nós. Mas, ao contrário deles, jamais pediremos que sejam censurados. Em primeiro lugar, porque somos integralmente favoráveis à liberdade de expressão, mesmo que ela seja usada como papel higiênico por platelmintos e outros invertebrados morais. O limite da liberdade de expressão está suficientemente inscrito no direito penal. Em segundo lugar, porque achamos que os movimentos dessa fauna podem ser instrutivos para quem busca realmente separar a verdade da mentira. É no cotidiano que se aprende, não em manuais de gurus ou em conchavos noturnos.
Tente outra, Carlos Platelminto Bolsonaro.
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