MSC Cruzeiros é acusada de fazer acordo com ditadura de Cuba para explorar mão de obra
As ONGs Prisoners Defenders e Cadal, que atuam em favor dos direitos humanos dos cubanos, apresentaram nesta quarta (26) uma denúncia baseada em depoimentos de 1.111 profissionais que trabalharam em missões no exterior...
As ONGs Prisoners Defenders e Cadal, que atuam em favor dos direitos humanos dos cubanos, apresentaram nesta quarta (26) uma denúncia baseada em depoimentos de 1.111 profissionais que trabalharam em missões no exterior, em um modelo parecido ao do Mais Médicos do governo petista, diz a Crusoé.
“O relatório amplia uma acusação penal com 110 depoimentos, apresentada para a ONU e para a Corte Penal Internacional, em 2019. Desde então, a ONU, a Human Rights Watch, a Human Rights Foundation e o Parlamento Europeu têm acusado a ditadura de Cuba de escravizar esses profissionais.”
“De acordo com a denúncia desta quarta, a MSC Malta Seafarers Company Limited (foto), maior empresa privada de cruzeiros do mundo, contrata profissionais por meio de um agente cubano, a companhia Selecmar. Segundo os depoimentos, a Selecmar está autorizada a se apropriar de até 80% do salário-base dos cubanos, que fica entre 77 e 95 dólares.”
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Atualização: A empresa MSC Cruzeiros afirmou nesta quinta (27), em nota enviada à Crusoé, que as práticas adotadas com seus tripulantes cubanos estão em conformidade com as regras impostas pelas autoridades do país.
“As contratações de funcionários cubanos por meio da agência Selecmar são uma exigência das autoridades cubanas. As regras e condições são aplicadas a todas as empresas de navegação ao contratar tripulantes cubanos”, diz um trecho do comunicado. A empresa ainda afirma que, desde o começo da pandemia, não contratou nenhum tripulante cubano.
LEIA AQUI a íntegra da nota.
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