Guedes defende reduzir impostos de combustíveis e não dar reajuste a servidor
Paulo Guedes (foto) confidenciou a assessores da equipe econômica que topa zerar os impostos federais que incidem sobre os combustíveis, sem a necessidade de compensação, desde que o governo desista da ideia de reajustar os salários de servidores, inclusive das carreiras policiais. A redução dos tributos está prevista em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que é elaborada pelos ministros do Palácio do Planalto...
Paulo Guedes (foto) confidenciou a assessores da equipe econômica que topa zerar os impostos federais que incidem sobre os combustíveis, sem a necessidade de compensação, desde que o governo desista da ideia de reajustar os salários de servidores, inclusive das carreiras policiais. A redução dos tributos está prevista em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que é elaborada pelos ministros do Palácio do Planalto.
O ministro da Economia apresentará essa sugestão ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Na avaliação de Guedes, a perda de R$ 50 bilhões de arrecadação ao zerar o PIS/Cofins da gasolina e do diesel se justifica porque é um benefício para todos os brasileiros. Além disso, a medida pode ter impacto positivo na inflação, ao tentar conter a alta dos preços cobrados nas bombas.
No ano passado, os combustíveis registraram alta de 49,02%, segundo dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por outro lado, Guedes é contra reajustes para o funcionalismo e avalia que os aumentos salariais para servidores têm potencial para pressionar ainda mais a inflação. Além disso, a medida cria uma despesa permanente e obrigatória.
O movimento por aumentos salariais começou após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A inclusão do dinheiro teve o apoio de Bolsonaro.
Sindicatos e associações estudam uma greve geral do funcionalismo público a partir de fevereiro e querem um reajuste salarial de 28%.
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