Indicações de Bolsonaro dividem militância em SP
A base ideológica do presidente da República tem resistido às indicações de Jair Bolsonaro (foto) para o governo de São Paulo e para a disputa para o Senado no estado nas eleições deste ano...
A base ideológica do presidente da República tem resistido às indicações de Jair Bolsonaro (foto) para o governo de São Paulo e para a disputa para o Senado no estado nas eleições deste ano.
Em caráter reservado, deputados federais e estaduais bolsonaristas reclamam que não foram ouvidos pelo chefe de Poder Executivo e que, por essa razão, já falam em palanques múltiplos no principal colégio eleitoral do país.
A maior disputa é pelo governo do estado. A ala considerada mais ideológica quer que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub dispute o cargo pelo PTB. Como mostramos ontem, o presidente da República tem demonstrado irritação com essa mobilização do ex-aliado e já fala em escanteá-lo.
A preferência de Jair Bolsonaro é pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Apesar de ser considerado um bom gestor, parte da bancada bolsonarista tem reclamado que o ministro não fez defesas enfáticas dos “valores da direita”. Além disso, bolsonaristas afirmam que nem mesmo o próprio Freitas sinalizou que será candidato.
No caso do Senado, a reclamação é ainda maior. Bolsonaro pretende endossar o nome do ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Paulo Skaf. Hoje no MDB, Skaf deve seguir para o PL.
A base ideológica do presidente tem trabalhado pela candidatura da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL). Apesar disso, a parlamentar não é bem quista pelo presidente da República por ser “independente demais”.
“A Janaína é bolsonarista, mas acho que falta uma conversa dela com o presidente para acertar os ponteiros e acabar com essa divisão”, admitiu uma importante liderança de Jair Bolsonaro em São Paulo.
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