Moraes manda PF ouvir 14 pessoas que tiveram contato com Roberto Jefferson
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou a Polícia Federal ouvir, em 15 dias, 14 pessoas, entre enfermeiras e vigilantes privados, supostamente envolvidas na gravação de um vídeo no qual o presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson (foto), diz que reza contra o ministro. A mulher do ex-parlamentar também está na lista...
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou a Polícia Federal ouvir, em 15 dias, 14 pessoas, entre enfermeiras e vigilantes privados, supostamente envolvidas na gravação de um vídeo no qual o presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson (foto), diz que reza contra o ministro. A mulher do ex-parlamentar também está na lista.
A lista é de pessoas que visitaram ou tiveram algum tipo de contato com Roberto Jefferson entre os dias 13 e 14 de outubro do ano passado. A intenção é identificar quem gravou o vídeo.
O ministro acatou um pedido feito pela PGR, que mostrou que o diretor do Hospital Samaritano Barra apresentou 136 registros de entrada de visitantes ao ex-parlamentar durante o período em que ele ficou internado no ano passado.
“Conforme indicado pelo Ministério Público, é indispensável a oitiva das pessoas que tiveram contato com Roberto Jefferson para possibilitar a identificação do(s) responsável(is) por sua divulgação. Diante do exposto, defiro o requerimento da Procuradoria-Geral da República e determino à Polícia Federal que proceda à oitiva, no prazo máximo de 15dias, das pessoas indicadas pelo Ministério Público”, disse em trecho do despacho.
No início desta semana, a defesa do ex-deputado solicitou a transferência dele para o Hospital Samaritano Barra, no centro do Rio de Janeiro.
Roberto Jefferson está preso desde agosto de 2021 pelo suposto envolvimento em uma milícia digital voltada a ataques à democracia. Em setembro último, ele chegou a ser transferido para o hospital para tratar um quadro de colangite.
Clique aqui para ler o despacho.
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