Governo da Hungria decide congelar preços de seis alimentos
O governo da Hungria decidiu ontem (12) congelar os preços de seis alimentos a partir de 1º de fevereiro. O primeiro-ministro, Viktor Orbán (foto), anunciou que a medida foi tomada para combater a inflação...
O governo da Hungria decidiu ontem (12) congelar os preços de seis alimentos a partir de 1º de fevereiro. O primeiro-ministro, Viktor Orbán (foto), anunciou que a medida foi tomada para combater a inflação.
Açúcar, farinha de trigo, óleo de girassol, pernil de porco, peito de frango e leite integral terão que ser comercializados pelo mesmo preço que custavam em 15 de outubro de 2021.
Medida semelhante foi adotada no Brasil no Plano Cruzado, em 1986, no Plano Bresser, em 1987, no Plano Verão de 1989, Plano Collor, em 1990. Em todos os casos, o congelamento levou ao desabastecimento e ao aumento da inflação.
Em dezembro passado, o governo da Argentina voltou atrás e desistiu de manter por mais tempo o congelamento de preços que havia sido estabelecido em outubro como forma de controlar a inflação no país.
No lugar da medida desastrosa, o secretário de Comércio Interior, Roberto Feletti, informou que negociaria com empresas para relançar um programa que regula por consenso os preços de cerca de cerca de 1,3 mil produtos básicos.
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