Ciro Nogueira e Flávia Arruda temem efeitos políticos de greve geral de servidores
Os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, estão preocupados com o impasse em torno do reajuste para servidores federais. Como mostramos, as categorias do funcionalismo público pretendem organizar uma greve geral a partir de fevereiro...
Os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, estão preocupados com o impasse em torno do reajuste para servidores federais. Como mostramos, as categorias do funcionalismo público pretendem organizar uma greve geral a partir de fevereiro.
Os dois ministros têm confidenciado a interlocutores mais próximos que não sabem que decisão Jair Bolsonaro (PL) tomará sobre o assunto. A única certeza que têm é a de que o presidente criou mais uma crise para o governo.
“Essa será mais uma crise política, porque é uma decisão do presidente. Greve geral em ano eleitoral é ruim e pode tirar votos do presidente e dos ministros que se candidatarem. Os servidores sabem se mobilizar, pressionar e têm voz na sociedade”, disse um assessor de Bolsonaro.
O movimento grevista ganhou força após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A medida teve o aval de Bolsonaro.
Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas, já em frangalhos. A decisão final sobre o assunto, como mostramos, cabe ao presidente.
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