Economia é contra reajustes para servidores, mas decisão é de Bolsonaro Economia é contra reajustes para servidores, mas decisão é de Bolsonaro
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Economia é contra reajustes para servidores, mas decisão final é de Bolsonaro

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Antonio Temóteo
2 minutos de leitura 10.01.2022 17:15 comentários
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Economia é contra reajustes para servidores, mas decisão final é de Bolsonaro

Paulo Guedes (foto) já disse publicamente e tem reforçado aos auxiliares mais próximos que é contra qualquer reajuste para servidores públicos em 2022. Para técnicos do Ministério da Economia, os aumentos salariais podem sepultar a pouca credibilidade que resta ao governo e pressionar a inflação. Entretanto, os auxiliares do ministro sabem que a decisão final é de Jair Bolsonaro e não há certeza sobre o que ele fará...

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Antonio Temóteo
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Economia é contra reajustes para servidores, mas decisão final é de Bolsonaro
Foto: Adriano Machado/Crusoé

Paulo Guedes (foto) já disse publicamente e tem reforçado aos auxiliares mais próximos que é contra qualquer reajuste para servidores públicos em 2022. Para técnicos do Ministério da Economia, os aumentos salariais podem sepultar a pouca credibilidade que resta ao governo e pressionar a inflação. Entretanto, os auxiliares do ministro sabem que a decisão final é de Jair Bolsonaro e não há certeza sobre o que ele fará.

A promessa de Bolsonaro de aumentar os salários das carreiras policiais desencadeou uma série de protestos, greves e mobilizações entre as diversas categorias do funcionalismo público. Reajustes para servidores federais podem desencadear um efeito cascata para estados e municípios.

É comum que governadores e prefeitos sofram pressões dos servidores por aumentos quando há concessão de reajustes pelo governo federal.  Com essas elevações salariais, os empresários se sentem confortáveis para aumentar os preços dos produtos e serviços, o que tem impacto direto na inflação.

Além das pressões inflacionárias, os reajustes salariais passam uma mensagem péssima ao mercado. Com sucessivos rombos nas contas públicas, os agentes econômicos esperam medidas para reduzir o endividamento público. Aumentos nos valores dos contracheques são o contrário do esperado.

Bolsonaro, entretanto, só pensa na reeleição. O presidente já prometeu reduzir o preço da energia elétrica, promoveu uma gambiarra nas regras fiscais para aumentar o valor médio do Auxílio Brasil para R$ 400 e quer garantir reajuste salarial para as carreiras policiais, que são sua base de apoio.

“Nossa esperança é que o presidente se convença de que os reajustes salariais têm potencial para trazer mais prejuízos do que eventuais benefícios. Mas ninguém sabe o que ele vai fazer”, disse um assessor de Guedes.

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Antonio Temóteo

Antonio Temóteo é jornalista formado pelo UniCeub. Foi repórter do Correio Braziliense e do UOL. Nesse período, se especializou na cobertura política e econômica em Brasília. Acompanhou o impeachment de Dilma Rousseff e a aprovação de diversas pautas econômicas no Congresso Nacional. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Abrapp, focado em matérias sobre fundos de pensão.

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