Tarcísio: ‘Esse problema da Itapemirim para nós é muito grave’
O ministro Tarcísio de Freitas admitiu nesta segunda (20) que o "problema" da Itapemirim "é muito grave". "Ela tinha todas as condições de operar. E vinha com uma proposta até interessante de...
O ministro Tarcísio de Freitas admitiu nesta segunda (20) que o “problema” da Itapemirim “é muito grave”.
“Ela tinha todas as condições de operar. E vinha com uma proposta até interessante de integração de operação rodoviária com operação aérea”, disse o ministro, em coletiva de imprensa transmitida pela TV Brasil.
“Então era um atrativo, era um diferencial, em tese era um diferencial em relação às outras companhias”, acrescentou.
Tarcísio fez um pronunciamento à imprensa com um balanço do trabalho do ano. Inicialmente, não falou da Itapemirim, mas depois respondeu a perguntas de repórteres.
“Olha, esse problema da Itapemirim, de fato, para nós é um problema muito grave”, começou a resposta do ministro. “É um problema que nos deixa extremamente tristes”.
Tarcísio afirmou que a Anac, vinculada ao seu ministério, “se cerca de todos os cuidados” ao emitir o certificado de operação aérea.
“Eles [da Itapermirim] caminharam todas as etapas. E quando todas as etapas de cheque [no sentido de ‘checagem’] são atendidas, ele (sic) obtém o certificado de operação. E tem que ser assim. Seria muito ruim que o poder público, né, que a agência reguladora, decidisse quem voa e quem não voa por qualquer motivo que seja”, continou Tarcísio.
O ministro acrescentou que a recuperação judicial era da empresa rodoviária, enquanto a empresa aérea tinha outro CNPJ, com “todas as certidões negativas”.
Tarcísio acrescentou que a Anac interveio para impedir a Itapemirim de vender bilhetes aéreos além de sua capacidade. “A agência agiu da forma como tinha que agir”, afirmou.
A Itapemirim suspendeu os voos na noite de sexta passada (17). Um voo de Brasília para São Paulo foi suspenso com a aeronave taxiando na pista.
“A gente fica extremamente sentido”, acrescentou Tarcísio. “Essa companhia aérea representou esperança. Não só para brasileiros em termos de mais um entrante, de mais concorrência, mas para vários profissionais desse segmento”.
Em outubro de 2020, há pouco mais de um ano, Tarcísio reuniu-se com integrantes da Itapemirim para tratar de novos investimentos no setor aéreo (foto acima). “Na ocasião, os executivos apresentaram a proposta do grupo para entrar no setor de aviação comercial em 2021”, publicou o Ministério da Infraestrutura, na época.
Leia mais:
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O ministro Tarcísio de Freitas admitiu nesta segunda (20) que o "problema" da Itapemirim "é muito grave". "Ela tinha todas as condições de operar. E vinha com uma proposta até interessante de...
O ministro Tarcísio de Freitas admitiu nesta segunda (20) que o “problema” da Itapemirim “é muito grave”.
“Ela tinha todas as condições de operar. E vinha com uma proposta até interessante de integração de operação rodoviária com operação aérea”, disse o ministro, em coletiva de imprensa transmitida pela TV Brasil.
“Então era um atrativo, era um diferencial, em tese era um diferencial em relação às outras companhias”, acrescentou.
Tarcísio fez um pronunciamento à imprensa com um balanço do trabalho do ano. Inicialmente, não falou da Itapemirim, mas depois respondeu a perguntas de repórteres.
“Olha, esse problema da Itapemirim, de fato, para nós é um problema muito grave”, começou a resposta do ministro. “É um problema que nos deixa extremamente tristes”.
Tarcísio afirmou que a Anac, vinculada ao seu ministério, “se cerca de todos os cuidados” ao emitir o certificado de operação aérea.
“Eles [da Itapermirim] caminharam todas as etapas. E quando todas as etapas de cheque [no sentido de ‘checagem’] são atendidas, ele (sic) obtém o certificado de operação. E tem que ser assim. Seria muito ruim que o poder público, né, que a agência reguladora, decidisse quem voa e quem não voa por qualquer motivo que seja”, continou Tarcísio.
O ministro acrescentou que a recuperação judicial era da empresa rodoviária, enquanto a empresa aérea tinha outro CNPJ, com “todas as certidões negativas”.
Tarcísio acrescentou que a Anac interveio para impedir a Itapemirim de vender bilhetes aéreos além de sua capacidade. “A agência agiu da forma como tinha que agir”, afirmou.
A Itapemirim suspendeu os voos na noite de sexta passada (17). Um voo de Brasília para São Paulo foi suspenso com a aeronave taxiando na pista.
“A gente fica extremamente sentido”, acrescentou Tarcísio. “Essa companhia aérea representou esperança. Não só para brasileiros em termos de mais um entrante, de mais concorrência, mas para vários profissionais desse segmento”.
Em outubro de 2020, há pouco mais de um ano, Tarcísio reuniu-se com integrantes da Itapemirim para tratar de novos investimentos no setor aéreo (foto acima). “Na ocasião, os executivos apresentaram a proposta do grupo para entrar no setor de aviação comercial em 2021”, publicou o Ministério da Infraestrutura, na época.
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