Para Moro, aparelhamento da PF ‘dá margem’ a alegações de perseguição política
Em entrevista à Rádio 98 FM Natal, Sergio Moro comentou a operação de ontem contra Ciro e Cid Gomes, investigados por desvios nas obras da Arena Castelão. Ele disse não conhecer os detalhes do inquérito, mas ressaltou que o aparelhamento da Polícia Federal pelo governo Bolsonaro dá margem a alegações de perseguição política...
Em entrevista à Rádio 98 FM Natal, Sergio Moro comentou a operação de ontem contra Ciro e Cid Gomes, investigados por desvios nas obras da Arena Castelão. Ele disse não conhecer os detalhes do inquérito, mas ressaltou que o aparelhamento da Polícia Federal pelo governo Bolsonaro dá margem a alegações de perseguição política.
“Eu saí do governo exatamente para impedir interferência política na Polícia Federal. […] A Polícia Federal tem de ser uma polícia de Estado, e não uma polícia a serviço do governo. Não conheço os detalhes dessa operação para poder fazer afirmações. O que eu posso dizer, com muito respeito aos agentes e delegados, é que a Polícia Federal não é a mesma Polícia Federal da época da Operação Lava Jato.”
Segundo Moro, “qualquer um que assuma essa cadeira (de presidente) tem que garantir a autonomia da Polícia Federal para fazer o seu trabalho. […] O candidato [Ciro] pode fazer essa declaração porque o presidente acabou dando margem à possibilidade, quando ele usa um discurso equivocado e fazem ações equivocados dentro da Polícia Federal.”
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