BC se nega a divulgar parecer sobre indicado para diretoria que é genro de banqueiro
Procurado por O Antagonista, o Banco Central se negou a divulgar informações sobre o caso do indicado para a diretoria de Política Econômica que é genro de um banqueiro...
Procurado por O Antagonista, o Banco Central se negou a divulgar informações sobre o caso do indicado para a diretoria de Política Econômica que é genro de um banqueiro.
Como mostramos mais cedo, Diogo Abry Guillen, indicado para o cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central, é genro do banqueiro Fábio Colletti Barbosa. A informação consta na mensagem presidencial enviada ao Senado para que ele seja sabatinado para ocupar o cargo.
“Declaro, para os fins de direito em razão do disposto no art. 383 do RISF (Regimento Interno do Senado Federal), que não possuo parentes consanguíneos, em linha reta ou colateral, que exercem ou exerceram atividades, públicas ou privadas, vinculadas à minha atividade profissional. Por afinidade, meu sogro, Fabio Colletti Barbosa, foi diretor-presidente do Banco Santander, de 2008 a 2010, e atualmente é membro independente do conselho do Banco Itaú Unibanco, cuja matéria já foi submetida para avaliação da Procuradoria Geral do BC (PGBC)”, disse.
Barbosa foi presidente do Banco Real, do Santander e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Atualmente, ele é conselheiro de diversas empresas, entre as quais o Itaú Unibanco.
Pedimos ao Banco Central acesso ao parecer da Procuradoria, mas a autoridade monetária limitou-se a dizer que não vai comentar o caso.
A sabatina dos dois indicados para a diretoria do BC, que estava marcada para amanhã (14), foi adiada pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Otto Alencar. Uma nova data ainda não foi marcada.
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