Diretor-geral da PF: “O presidente nunca interferiu em nada”
O diretor-geral da PF, Paulo Maiurino (foto), nega a existência de uma ingerência política em substituições de delegados da corporação em cargos-chave. Recentemente, três delegadas envolvidas no processo de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos foram remanejadas. A extradição foi pedida...
O diretor-geral da PF, Paulo Maiurino (foto), nega a existência de uma ingerência política em substituições de delegados da corporação em cargos-chave.
Recentemente, três delegadas envolvidas no processo de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos foram remanejadas. A extradição foi pedida pela própria PF e autorizada por Alexandre de Moraes, mas ainda não foi concluída.
Ao Estadão, Maiurino disse que a corporação “não pode ser envolvida na disputa política, eleitoral e ideológica, pois é uma instituição de Estado”.
Jair Bolsonaro é investigado pelo STF por suposta interferência política na PF. O caso foi revelado quando Sergio Moro deixou o governo, em abril de 2020, denunciando que o presidente queria demitir o então diretor-geral, Maurício Valeixo.
“O presidente nunca me pediu nada e não interferiu em nada, muito menos em processos de investigação”, afirmou Maiurino. “Desafio qualquer delegado a dizer e a provar que, na minha gestão, algum deles recebeu orientação para agir de uma forma ou de outra numa investigação, para proteger ou perseguir alguém. Isso seria um absurdo, um crime grave”.
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