Em estudo com veteranos nos EUA, vacina da Moderna foi ligeiramente melhor que a da Pfizer
Um estudo publicado nesta quarta (1º) no New England Journal of Medicine mostrou que a vacina da Moderna teve desempenho um pouco melhor que a da Pfizer em veteranos de guerra americanos...
Um estudo publicado nesta quarta (1º) no New England Journal of Medicine mostrou que a vacina da Moderna teve desempenho um pouco melhor que a da Pfizer em veteranos de guerra americanos.
A análise envolveu quase 440 mil vacinados – metade com cada vacina. Mais de 90% tinham mais de 50 anos, e 93% são homens, o que pode limitar o alcance das conclusões.
Cabe lembrar que por causa das guerras recentes no Afeganistão e no Iraque os Estados Unidos tambêm têm uma grande população de veteranos jovens.
Os veteranos analisados receberam uma 1ª dose de vacina entre 4 de janeiro e 14 de maio deste ano. A grande maioria também tomou uma 2ª dose.
O risco de infecção nos dois grupos foi muito parecido: foram 5,75 casos por 1.000 pessoas no grupo da Pfizer, contra 4,52 por 1.000 pessoas no grupo da Moderna.
“Os riscos de resultados [como hospitalização e morte] foram baixos, independentemente da vacina recebida”, escreveram os pesquisadores. “Os vacinados com a BNT162b2 [vacina da Pfizer] tiveram um risco 27% maior de infecção documentada por SARS-CoV-2 e um risco 70% maior de hospitalização por Covid-19 do que os vacinados com a mRNA-1273 [vacina da Moderna] ao longo de 24 semanas de acompanhamento em um período marcado por predominância da variante Alfa”.
Entre os fatores que explicam a diferença na efetividade podem estar a fórmula das vacinas e o intervalo entre as doses. A 2ª dose da Moderna é aplicada com intervalo de quatro semanas em vez de três.
Em editorial sobre o estudo, a New England Journal of Medicine comparou as vacinas da Pfizer e da Moderna como “seis por meia dúzia”.
A vacina da Moderna não é distribuída no Brasil. O governo federal comprou quatro vacinas: AstraZeneca, Coronavac, Janssen e Pfizer.
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