Aécio critica acenos de Alckmin ao PT: “Lula é bacana para tomar uma cachaça”
Aécio Neves (foto) criticou nesta sexta-feira (3) os acenos feitos por Geraldo Alckmin ao PT. O ex-governador de São Paulo, que está de saída do PSDB, passou a ser cogitado como um possível vice para Lula em 2022. Para Aécio, isso seria uma contradição...
Aécio Neves (foto) criticou nesta sexta-feira (3) os acenos feitos por Geraldo Alckmin ao PT. O ex-governador de São Paulo, que está de saída do PSDB, passou a ser cogitado como um possível vice para Lula em 2022.
Para Aécio, isso seria uma contradição. Apesar disso, o deputado disse que gostaria de “tomar uma cachaça” com Lula.
“Acho contraditória uma aliança com o PT, nós combatemos o PT a vida inteira, tanto ele (Alckmin) quanto eu e muitos outros. Não porque não gostamos do Lula, o Lula é uma grande figura, um cara bacana para sentar e tomar uma cachaça. Eu tive uma ótima relação com ele durante oito anos, mas o PT faz muito mal ao Brasil“, disse ele ao Estadão.
Hoje, o PSD divulgou uma propaganda de Alckmin como candidato ao governo de São Paulo, para pressioná-lo a se filiar ao partido, abandonando a ideia de ser vice de Lula.
Aécio foi um dos principais apoiadores da campanha de Eduardo Leite nas prévias do PSDB. Ao longo da disputa, ele fez uma série de acusações a João Doria.
Segundo o deputado, o governador de São Paulo precisa buscar união e mostrar que a parcela do partido que não o apoiou estava errada.
“Mesmo que o PSDB não vença essas eleições, nós temos de sobreviver enquanto um partido sólido no Congresso. Está com ele (Doria) a bola, cabe agora demonstrar que nós estávamos errados e construir em torno de si uma grande aliança.”
Aécio também comentou a possibilidade de o PSDB abrir mão de uma candidatura presidencial em nome de um candidato com mais chances, como Sergio Moro ou Ciro Gomes. O deputado, no entanto, fez uma série de críticas ao ex-juiz.
“Ele já é um político, já age como político. […] Ele é um player hoje importante, fala para uma parcela da população, mas o Brasil precisa de um presidente da República que conheça os problemas brasileiros, que tenha time, que tenha proposta para enfrentar os desafios que o Brasil tem que não são poucos. Se nós chegarmos extremamente isolados, obviamente que o PSDB vai discutir a conveniência ou não de ter essa candidatura.”
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