Piso para enfermeiros poderá criar custo extra de R$ 18,4 bilhões por ano
A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) estimaram que a aprovação do piso nacional para enfermeiros e técnicos de enfermagem, em discussão na Câmara, pode criar um custo extra com salários e encargos de R$ 18,4 bilhões por ano para o setor de saúde público e privado...
A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) estimaram que a aprovação do piso nacional para enfermeiros e técnicos de enfermagem, em discussão na Câmara, pode criar um custo extra com salários e encargos de R$ 18,4 bilhões por ano para o setor de saúde público e privado.
A proposta em discussão na Câmara prevê um piso nacional de R$ 4,7 mil para enfermeiros, 70% do valor para técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares de enfermagem.
Dos R$ 18,4 bilhões, R$ 12,5 bilhões teriam que ser custeados pela União, pelos estados, municípios e pelos hospitais filantrópicos. O custo para o Estado é estimado em R$ 6,3 bilhões e em R$ 6,2 bilhões para os filantrópicos.
As estimativas levaram em conta os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho de 2019, com base no número de enfermeiros e técnicos atuando no país e o salário médio que recebem.
Naquele ano, estavam empregados 321 mil enfermeiros no país, dos quais 44% na rede pública e 31% na rede privada sem fins lucrativos, sendo os 25% restantes da rede privada.
Em relação aos técnicos de enfermagem, eram 685 mil, dos quais 68% atuam na rede pública e na rede privada sem fins lucrativos. Os auxiliares de enfermagem eram 243 mil, dos quais 84% atuam nas redes públicas e filantrópicas.
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