Justiça da Venezuela exclui oposicionista de eleição em estado de Chávez
A Justiça da Venezuela mandou nesta terça-feira (30) cancelar a apuração de votos para a escolha do governador de Barinas e excluiu o candidato da oposição, que vinha liderando as apurações, do novo pleito marcado para 9 de janeiro...
A Justiça da Venezuela mandou nesta terça-feira (30) cancelar a apuração de votos para a escolha do governador de Barinas e excluiu o candidato da oposição, que vinha liderando as apurações, do novo pleito marcado para 9 de janeiro, informam as agências internacionais.
Barinas é o estado natal do ditador Hugo Chávez, que morreu em 2013, e é governado por sua família desde 1998. As projeções do Conselho Nacional Eleitoral vinham dando ao oposicionista Freddy Superlano 37,6% dos votos, contra 37,2% do atual governador, Argenis Chávez, irmão do ditador.
Mas, como a vitória dos chavistas em 19 estados na eleição de 21 de novembro não parecia suficiente, o Tribunal Supremo de Justiça (foto) —sempre fiel ao ditador que sucedeu Chávez, Nicolás Maduro— decretou a inelegibilidade de Superlano, alvo de acusações de corrupção.
Além de marcar o novo pleito em Barinas, a corte proibiu o oposicionista de concorrer. “É mais uma demonstração de pouca vontade para reconstruir uma rota eleitoral como saída para a crise política, social e econômica”, declarou Superlano.
Não custa lembrar: esse é o regime que, na descrição de Lula, tinha “democracia até em excesso”. O chefão petista e seu partido continuam pensando do mesmo jeito.
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