“O presidente que faz o maior programa social do mundo”
Enquanto Bolsonaro discursava na manhã de hoje, em sua filiação ao partido do ex-mensaleiro Valdemar da Costa Neto, brilhava atrás dele a frase. “O presidente que faz o maior programa social do mundo agora está no PL”. O Auxílio Brasil ainda nem saiu direito do papel e já começa a sua carreira eleitoreira...
Enquanto Bolsonaro discursava na manhã de hoje, em sua filiação ao partido do ex-mensaleiro Valdemar da Costa Neto, brilhava atrás dele a frase: “O presidente que faz o maior programa social do mundo agora está no PL”.
O Auxílio Brasil ainda nem saiu direito do papel e já começa a sua carreira eleitoreira. É fácil imaginar o slogan testado hoje se desdobrando em propaganda eleitoral amanhã.
Na campanha de 2022, Bolsonaro disporá de quase dois minutos e meio para vender seu peixe na televisão, caso se consume a coligação que vem sendo tramada entre PL, Republicanos e PP. Nesse tempo, um novo Bolsonaro terá de ser forjado para as massas, porque o velho acumula rejeição e caiu nas intenções de voto.
A ideia de associá-lo ao Auxílio Brasil é a mais óbvia de todas. Em tese, o programa pode conquistar eleitores novos para o candidato. Mas quem lida há tempos com pesquisas eleitorais recomenda algum ceticismo sobre a viabilidade da estratégia.
“Algum efeito positivo, terá. Quem já gosta do Bolsonaro vai usar o Auxílio Brasil para defendê-lo. Entre os indecisos, o programa pode atenuar um pouco o seu desgaste de imagem. Mas isso não vai entusiasmar ninguém a ponto de mudar radicalmente o jogo. Um personagem como Bolsonaro não vai ser visto como um cuidador de pessoas de uma hora para outra”, diz um experiente analista político.
Não é porque é óbvio que vai dar certo.
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