BC diz que atividade econômica cresceu em três das cincos regiões do país
A atividade econômica cresceu em três das cincos regiões do país entre julho e setembro, mas o ritmo de alta é menor que o de trimestres anteriores. As informações fazem parte do Boletim Regional, divulgado hoje (24) pelo Banco Central. O setor de serviços, o maior da economia brasileira, foi o responsável por manter o resultado positivo no Sudoeste, no Centro-Oeste e no Nordeste...
A atividade econômica cresceu em três das cincos regiões do país entre julho e setembro, mas o ritmo de alta é menor que o de trimestres anteriores. As informações fazem parte do Boletim Regional, divulgado hoje (24) pelo Banco Central. O setor de serviços, o maior da economia brasileira, foi o responsável por manter o resultado positivo no Sudoeste, no Centro-Oeste e no Nordeste.
Sudeste
No Sudeste, a atividade econômica cresceu favorecida pela recuperação do setor de serviços, com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Todos os segmentos de serviços apresentaram abertura de vagas, com destaque para atividades administrativas e serviços complementares, alojamento e alimentação.
Nordeste
No Nordeste, o crescimento foi liderado pelos serviços. Entre os segmentos, os prestados às famílias e transportes, em ambiente de recuperação gradual da mobilidade das pessoas e de ligeira melhora no mercado de trabalho.
Centro-Oeste
Com a entressafra, o Centro-Oeste registrou crescimento mais moderado, influenciado pela menor produção de milho e cana-de-açúcar. O resultado positivo foi sustentado pela expansão do comércio, da construção civil e dos serviços de alojamento e alimentação, repercutindo os efeitos do avanço na vacinação.
Norte
O índice de atividade econômica do Norte recuou 1% no terceiro trimestre do ano, influenciado pelas retrações no Amazonas (-3,1%) e Pará (-0,9%). O resultado foi influenciado pela desaceleração na indústria e no comércio, impactados pela limitação da oferta de insumos na cadeia produtiva.
Sul
O índice de atividade econômica do Sul recuou 0,7%, após quatro altas consecutivas. O setor industrial foi o quem mais contribuiu para a retração da atividade econômica, em razão de problemas com a normalização da cadeia de suprimentos, além dos estoques reduzidos e custos elevados.
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