Entre a indicação de Mendonça e a de emendas
O controle sobre o orçamento secreto é um dos elementos da disputa entre o Palácio e Davi Alcolumbre em torno da sabatina de André Mendonça. O indicado por Jair Bolsonaro ao STF aguarda desde julho, mas o senador, que comanda a CCJ, se recusa a levar seu nome ao colegiado para apreciação...
O controle sobre o orçamento secreto é um dos elementos da disputa entre o Palácio e Davi Alcolumbre (foto) em torno da sabatina de André Mendonça, diz O Globo. O senador, que comanda a CCJ, está segurando desde julho a indicação de Jair Bolsonaro ao STF.
Quando presidia o Senado, no ano passado, Davi Alcolumbre destinou pelo menos R$ 320 milhões em emendas secretas ao seu estado, o Amapá. Proporcionalmente, a quantia representa o maior repasse oriundo do orçamento paralelo do governo.
O governo tirou de Alcolumbre o poder de mediar os pedidos relativos ao orçamento secreto após constatar que havia senadores de oposição recebendo grandes quantias.
Em outubro, o senador posou para fotos ao lado de 78 tratores em Santana, no Amapá. As máquinas foram compradas com R$ 120 milhões que ele enviou à Codevasf via orçamento secreto.
Ainda assim, Alcolumbre é um dos parlamentares que teve direito a indicações mais graúdas no Orçamento em emendas de relator em 2020. Foram R$ 20 bilhões no ano passado e R$ 16 bilhões previstos neste ano.
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