Bolsa acumula perdas de 13,5% no ano com guinada na política fiscal brasileira Bolsa acumula perdas de 13,5% no ano com guinada na política fiscal brasileira
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Bolsa acumula perdas de 13,5% no ano com guinada na política fiscal brasileira

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Antonio Temóteo
2 minutos de leitura 18.11.2021 12:17 comentários
Economia

Bolsa acumula perdas de 13,5% no ano com guinada na política fiscal brasileira

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acumulava uma perda anual de 13,5% até ontem, quando fechou em queda de 1,39%, aos 102.948. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrava alta de 18,2% de janeiro a novembro. A guinada na política fiscal do governo, com o populismo eleitoreiro de Jair Bolsonaro em busca da reeleição, é o principal fator que afeta os preços dos ativos no Brasil...

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Antonio Temóteo
2 minutos de leitura 18.11.2021 12:17 comentários 0
Bolsa acumula perdas de 13,5% no ano com guinada na política fiscal brasileira
Foto: B3

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acumulava uma perda anual de 13,5% até ontem, quando fechou em queda de 1,39%, aos 102.948. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrava alta de 18,2% de janeiro a novembro.

A guinada na política fiscal do governo, com o populismo eleitoreiro de Jair Bolsonaro em busca da reeleição, é o principal fator que afeta os preços dos ativos no Brasil.

O estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, afirmou que fatores externos e internos têm afetado as decisões dos investidores. Segundo ele, há uma preocupação dos analistas com o risco de estagflação mundial, com a inflação em alta nos Estados Unidos, na zona do euro, no Reino Unido e na América Latina.

Com isso, os bancos centrais das principais economias podem antecipar o processo de alta de juros, o que tende a retirar recursos de país emergentes.

“Aqui no Brasil a preocupação é fiscal. A relativa baixa popularidade Bolsonaro levou a uma guinada na política fiscal. Estamos vendo a adoção de medidas populistas para tentar alavancar a popularidade do presidente no ano que vem, quando ele vai tentar a reeleição. Isso está gerando preocupações sobre a trajetória da dívida pública. O enfraquecimento do arcabouço fiscal gera essa preocupação da dívida retomar uma trajetória de alta insustentável, como aconteceu durante o governo da presidente Dilma Rousseff”, disse.

Diante da piora dos indicadores fiscais e com a inflação em alta, afirmou Rostagno, o Banco Central é obrigado a subir os juros.

“A alta de juros reduz as estimativas de crescimento, piora a dinâmica de crescimento da dívida pública, que afeta negativamente a confiança do investidor, que retira os recursos do país ou deixa de aplicar aqui mesmo com preços de ativos baratos”, afirmou.

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Antonio Temóteo

Antonio Temóteo é jornalista formado pelo UniCeub. Foi repórter do Correio Braziliense e do UOL. Nesse período, se especializou na cobertura política e econômica em Brasília. Acompanhou o impeachment de Dilma Rousseff e a aprovação de diversas pautas econômicas no Congresso Nacional. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Abrapp, focado em matérias sobre fundos de pensão.

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