Caso de mãe presa há 100 dias por furto de água aguarda decisão do Supremo
Uma mulher de 34 anos, mãe de uma criança de cinco anos, que está há mais de cem dias presa sob acusação de ter furtado água, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está com o ministro Alexandre de Moraes...
Uma mulher de 34 anos, mãe de uma criança de cinco anos, que está há mais de cem dias presa sob acusação de ter furtado água, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está com o ministro Alexandre de Moraes.
A defesa pede que a diarista siga para a prisão domiciliar. A mulher foi presa na frente do filho de 5 anos, em julho, em uma casa de uma cidade no interior de Minas. Segundo a polícia, ela e o marido violaram o lacre da instalação de água do local onde a família vivia de favor.
Para a defensora pública Alessa Veiga, que entrou com um pedido de habeas corpus no STF, o caso de Maria se enquadra no princípio de insignificância (quando o valor do objeto furtado é tão irrisório que não causa prejuízos à vítima, como no furto de comida, água, sucata e produtos de higiene pessoal).
“No caso presente a questão chega a beira do absurdo, pois é um furto qualificado. Um furto de água. A mãe explicou que a água é para o filho e depois foi recriminada por sua reação
exacerbada, justamente pelo absurdo da situação”, disse a defensora em trecho do pedido.
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