Recessão em ano eleitoral
Affonso Celso Pastore, conselheiro econômico de Sergio Moro, anuncia uma recessão em 2022. Diz o relatório de sua consultoria, reproduzido nesta quarta-feira pelo Valor: “Não há como, em apenas um ano, trazer a inflação de volta à meta sem alargar o hiato do PIB...
Affonso Celso Pastore, conselheiro econômico de Sergio Moro, anuncia uma recessão em 2022.
Diz o relatório de sua consultoria, reproduzido nesta quarta-feira pelo Valor:
“Não há como, em apenas um ano, trazer a inflação de volta à meta sem alargar o hiato do PIB, ou seja, sem elevar a taxa real de juros o suficiente para contrair a demanda agregada. Como antes de uma nova rodada de aperto monetário a economia já vem se desacelerando, o cenário altamente provável é que em 2022 ocorra uma recessão, perspectiva altamente indigesta em um ano eleitoral”.
A alta dos juros para controlar a disparada dos preços pode ser brutal:
“Não sabemos qual será a decisão a ser tomada no Copom em dezembro e fevereiro de 2022. Mas, se buscar atingir o centro da meta ainda em 2022, a taxa Selic deverá ter duas elevações de 200 pontos-base (em dezembro e em fevereiro de 2022), chegando a 11,75% ao ano”.
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