O confuso voto de Carminha
Felipe Recondo, no Jota, perguntou o que estava por trás do confuso voto de Cármen Lúcia no julgamento que conferiu ao Congresso o poder de reverter medidas cautelares impostas a parlamentares? Ele mesmo respondeu...
Felipe Recondo, no Jota, perguntou o que estava por trás do confuso voto de Cármen Lúcia no julgamento que conferiu ao Congresso o poder de reverter medidas cautelares impostas a parlamentares?
Ele mesmo respondeu:
“O que Cármen Lúcia buscava era o meio termo: nem submeter todas as medidas cautelares que afetem o mandato parlamentar ao crivo político do Congresso, nem permitir que um senador ou deputado seja afastado da função sem a posterior manifestação da Casa Legislativa.
(…) A ministra Cármen Lúcia, na sua estratégia de voto, buscou explicar para confundir, ficar bem com a opinião pública e com o Senado. Mas a confusão pode ser esclarecedora. E todos perceberam exatamente aonde ela queria chegar com a articulação política anterior ao julgamento e com o seu voto. Chegou, e levou todo o tribunal com ela.”
O Antagonista já havia avisado de que estava tudo combinado.
O único voto surpreendente foi o de Celso de Mello.
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