Mourão pede dinheiro para Amazônia, mas ignorou fundo anunciado por Biden
Hamilton Mourão (foto) reafirmou hoje, durante a terceira edição da Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul, no Rio de Janeiro, que o país precisa investir em "crescimento verde" na Amazônia para gerar empregos e renda na região...
Hamilton Mourão (foto) reafirmou hoje, durante a terceira edição da Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul, no Rio de Janeiro, que o país precisa investir em “crescimento verde” na Amazônia para gerar empregos e renda na região. Para o vice, isso seria uma contrapartida para a preservação de 80% da floresta.
“Se vamos preservar 80% da Amazônia, temos que receber por isso.”
Mourão, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, comentou o acordo entre Mercosul e União Europeia, ainda em fase de negociação.
“Estou plenamente confiante de que os acordos do Mercosul com os blocos europeus, uma vez em vigor, ampliarão o engajamento público e privado em favor da sustentabilidade em nossos países e em particular na Amazônia.”
O acordo prevê, no comércio de bens, que 92% das importações feitas pelos europeus de produtos do bloco sul-americano fiquem livres de tarifas por dez anos. Uma das prioridades europeias é a garantia da preservação ambiental.
Ainda durante o evento o vice voltou a defender a política do país relacionada ao tema.
“O Brasil não é nem nunca será um vilão ambiental. Quem viaja este país sabe a quantidade de vegetação original que aqui está preservada. Nossa legislação é extremamente pesada, única no mundo.”
Apesar do discurso de Mourão, o governo Bolsonaro não enviou propostas para uma iniciativa anunciada por Joe Biden em abril que captou US$ 1 bilhão para a proteção de florestas tropicais. O prazo já foi encerrado.
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