CPI da Covid adiantou o trabalho da CPMI das Fake News
A CPI Mista das Fake News, que retomará as atividades em janeiro, pretende aproveitar o material obtido pela CPI da Covid para ampliar ainda mais o desgaste de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição...
A CPI Mista das Fake News, que retomará as atividades em fevereiro, pretende aproveitar o material obtido pela CPI da Covid para ampliar ainda mais o desgaste de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.
Criada em dezembro de 2019, a CPI Mista das Fake News foi interrompida em março do ano passado por causa da pandemia.
Ângelo Coronel (PSD-BA), presidente do colegiado, disse ao Estadão que a comissão terá tempo suficiente para avançar nas informações obtidas pela CPI da Covid. “Teremos 207 dias de trabalho.”
“Temos clareza de que as informações e evidências contidas neste documento apresentado pela CPI da Covid muito servirão de apoio para o relatório com as conclusões do trabalho da CPI Mista das Fake News”, afirmou deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora.
Segundo o jornal, das 66 pessoas que tiveram até agora indiciamento pedido no relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL), a ser votado hoje, 15 já eram alvo da CPI Mista das Fake News. O próprio Bolsonaro faz parte dessa lista.
Tanto Carlos como outros integrantes do “gabinete do ódio”, como os assessores da Presidência Tércio Arnaud Tomaz e Filipe Martins, tiveram o indiciamento pedido pela CPI da Covid por incitação a crime, propagação de desinformação e por estímulo ao descumprimento de regras sanitárias.
“O mesmo crime foi atribuído a outros dois filhos políticos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro(Patriota-RJ), também alvos da CPI Mista. O blogueiro Allan dos Santos, que teve a prisão preventiva determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sob acusação de comandar uma milícia digital contra a democracia e as instituições, é outro nome na mira da comissão.”
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