Crusoé: Bolsonaro, entre a cruz e a espada
Reportagem da Crusoé desta edição mostra que a demora na sabatina de André Mendonça (foto), indicado por Jair Bolsonaro (foto) ao Supremo, é a face mais visível da "condição de refém de um presidente que topou pagar preço alto para permanecer agarrado à cadeira até o fim do mandato"...
Reportagem da Crusoé desta edição mostra que a demora na sabatina de André Mendonça (foto), indicado por Jair Bolsonaro (foto) ao Supremo, é a face mais visível da “condição de refém de um presidente que topou pagar preço alto para permanecer agarrado à cadeira até o fim do mandato”.
“Nesta sexta-feira, 15, a indicação do ex-chefe da Advocacia-Geral da União André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal completa 93 dias. O processo, ainda pendente da quase sempre protocolar sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, tem se tornado um duplo e quase inédito constrangimento. Para o governo – e para o presidente, em particular –, por escancarar a completa incapacidade de mobilizar sua base de apoio para aprovar o nome de Mendonça. Para o próprio indicado, pela vergonha: temendo ser rejeitado, ele transformou a ascensão à vaga em uma comovente saga pessoal, exposta em sermões em igrejas de Brasília, como mostrou Crusoé em reportagem recente.”
Bolsonaro está numa encruzilhada.
“Se desagradar ao Centrão, pode vir a amargar derrotas políticas não só no Congresso, mas também fora dele. Só que arrumar confusão com os evangélicos significa empurrar cerca de 30% do eleitorado brasileiro para o colo do ex-presidente Lula, hoje principal adversário de Bolsonaro na corrida ao Planalto.”
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