Mourão indicou Thompson Flores ao STF, mas Bolsonaro quis um ‘terrivelmente evangélico’
Hamilton Mourão, ao chegar há pouco ao Palácio do Planalto, confirmou a jornalistas que indicou o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz (foto), presidente do TRF-4 no auge da Lava Jato, para a vaga aberta no STF com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Há exatos três meses, Jair Bolsonaro indicou o "terrivelmente evangélico" André Mendonça, cuja sabatina ainda não foi marcada no Senado...
Hamilton Mourão, ao chegar há pouco ao Palácio do Planalto, confirmou a jornalistas que indicou o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz (foto), presidente do TRF-4 no auge da Lava Jato, para a vaga aberta no STF com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.
Há exatos três meses, Jair Bolsonaro indicou o “terrivelmente evangélico” André Mendonça, cuja sabatina ainda não foi marcada no Senado.
“Minha indicação o presidente não quer. (…) Já havia conversado com o presidente sobre o nome há muito tempo e o presidente também tem conhecimento do papel e da competência técnica e profissional do desembargador, mas ele tem outras variáveis que leva em consideração para essa decisão.”
Ainda assim, Mourão não concorda com a postura de Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado, que está empacando a indicação de Mendonça.
“Acho que não está correto isso aí. O senador Alcolumbre deveria cumprir a tarefa dele, de presidente da CCJ, botar o nome para ser votado e acabou. Se for aprovado, muito bem. Se não for, muito bem também. É o papel do Senado confirmar ou não a indicação do presidente da República. Uma coisa eu digo claramente: não está correto.”
O indicado de Mourão é neto de ministro do STF e trineto do fundador da Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre.
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