Aras defende quebra de sigilos de militar acusado de fazer pressão por Covaxin
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), defendeu no STF a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático decretada pela CPI da Covid contra Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, diz a Crusoé...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), defendeu no STF a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático decretada pela CPI da Covid contra Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, diz a Crusoé. O processo corre sob a relatoria da ministra Rosa Weber.
“O tenente-coronel é acusado pelo irmão do deputado Luis Miranda e chefe da Divisão de Importação do ministério, Luis Ricardo, de exercer ‘pressão atípica‘ pela liberação da Covaxin. Marinho teria intimidado o servidor a assinar a nota fiscal internacional da vacina indiana mesmo diante de uma série de indícios de irregularidades, como a previsão de pagamento antecipado a uma offshore e a estimativa de entregas inferiores às estabelecidas em contrato.”
Weber suspendeu a quebra dos sigilos do tenente-coronel em julho, numa decisão liminar, sob o entendimento de que a CPI não demonstrou fundamento capaz de indicar que ele teria atuado de forma direta ou indireta no processo de aquisição de vacinas. […]. A PGR discordou da decisão.”
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