Acordo global prevê tributo de 15% para empresas multinacionais
Um acordo assinado por 136 países, incluindo o Brasil, espera acabar com paraísos fiscais e arrecadar US$ 150 bilhões (R$ 826 bilhões) por ano das empresas multinacionais. A proposta de reforma tributária global, capitaneada pela OCDE, inclui uma alíquota efetiva mínima de imposto corporativo de 15%. A norma prevê novas regras para forçar as empresas a declarar lucros e pagar mais aos países onde fazem negócios...
Um acordo assinado por 136 países, incluindo o Brasil, espera acabar com paraísos fiscais e arrecadar US$ 150 bilhões (R$ 826 bilhões) por ano das empresas multinacionais.
A proposta de reforma tributária global, capitaneada pela OCDE, inclui uma alíquota efetiva mínima de imposto corporativo de 15%. A norma prevê novas regras para forçar as empresas a declarar lucros e pagar mais aos países onde fazem negócios.
Os signatários também concordaram com uma isenção de dois anos a novos impostos sobre empresas de tecnologia como Google e Amazon, enquanto o governo Biden tenta ratificar o acordo nos Estados Unidos.
As companhias com faturamento superior a 20 bilhões de euros (R$ 127 bilhões) deverão repassar 25% dos lucros, além de uma margem de 10% nos países onde operam, com base em suas vendas. A margem de rentabilidade de 10% será calculada usando um mecanismo de média baseado nos lucros brutos, antes dos impostos.
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