A carta branca de Bolsonaro para o mensaleiro
A carta branca que Jair Bolsonaro negou a Sergio Moro foi entregue ao mensaleiro Valdemar Costa Neto, que se apossou do Banco do Nordeste. O Estadão, em editorial, comentou: “Desde a redemocratização, todos os presidentes da República tiveram que governar com o Centrão, dividindo mais ou menos poder com o Legislativo...
O Estadão, em editorial, comentou:
“Desde a redemocratização, todos os presidentes da República tiveram que governar com o Centrão, dividindo mais ou menos poder com o Legislativo, a depender da força política do mandatário. Com Bolsonaro na Presidência, o notório bloco parlamentar vislumbrou a oportunidade de atingir um grau de protagonismo que, até então, jamais experimentara. Bolsonaro, não é de hoje, já não dá um passo sem a anuência do grupo a quem diz ter entregado a ‘alma’ de seu governo. Contribuem para esse novo arranjo, em que é o Centrão quem dá a palavra final, a aversão do presidente ao trabalho, a falta de uma agenda programática a ser defendida pelo Executivo no Congresso, a incapacidade de Bolsonaro para construir uma sólida base parlamentar e a fraqueza política do presidente em virtude do aumento consistente de seus índices de impopularidade. Tudo isso somado torna Bolsonaro vulnerável como nenhum outro antes dele às pressões de um grupo político cujo atributo mais notável é a enorme capacidade de parasitar cada célula de um governante fraco.”
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