“Um caso de tráfico de influência foi exercido por pessoa politicamente exposta”
O advogado Ruy Coutinho, ex-presidente do Cade e consultor empresarial, disse a O Antagonista que a reportagem de capa da nova edição da Crusoé mostra "em princípio, um caso de tráfico de influência que foi exercido por uma pessoa politicamente exposta"...
O advogado Ruy Coutinho, ex-presidente do Cade e consultor empresarial, disse a O Antagonista que a reportagem de capa da nova edição da Crusoé mostra “em princípio, um caso de tráfico de influência que foi exercido por uma pessoa politicamente exposta”.
“Daí a grande vantagem das privatizações. As estatais se mostram vulneráveis a esse tipo de abordagem”, afirmou.
Documentos obtidos pela revista mostram que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, agiu, pessoalmente, para favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia da Covid. Empréstimos foram liberados pela Caixa depois que ela falou com o presidente do banco, Pedro Guimarães, e enviou e-mails com uma lista de indicados: leia mais aqui.
Coutinho comentou:
“Em princípio, isso é um caso de tráfico de influência explícito que foi exercido por uma pessoa politicamente exposta. Daí a grande vantagem das privatizações. As estatais se mostram vulneráveis a esse tipo de abordagem.”
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