Evergrande e inflação afetam mercados e Bolsa fecha em queda
Após três altas consecutivas, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou o pregão em queda de 0,69%, aos 113.282 pontos. O dólar terminou em alta de 0,63%, vendido a R$ 5,344. Notícias da China e a surpresa negativa com a prévia da inflação de setembro, que registrou alta de 1,14%, afetaram os mercados...
Após três altas consecutivas, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou o pregão em queda de 0,69%, aos 113.282 pontos. O dólar terminou em alta de 0,63%, vendido a R$ 5,344. Notícias da China e a surpresa negativa com a prévia da inflação de setembro, que registrou alta de 1,14%, afetaram os mercados.
Os analistas voltaram a temer que a Evergrande, gigante chinesa do setor imobiliário, dará um calote nos credores.
A empresa deve mais de US$ 300 bilhões e havia se comprometido a pagar juros de títulos de dívida até ontem, mas não entrou em contato com investidores honrar os débitos de US$ 83,5 milhões. Com isso, as ações da companhia despencaram mais de 11% em Hong Kong.
Além dos problemas no setor imobiliário, o Banco Popular da China, autoridade monetária do país, anunciou que todas as transações com criptomoedas no país serão consideradas ilegais.
Instituições financeiras, empresas de pagamento e internet também foram proibidas pelo governo chinês de facilitar operações com criptomoedas.
No Brasil, alta da inflação em setembro surpreendeu e os economistas pioram as projeções. O indicador cravou aumento de 1,14%, maior resultado para o mês desde 1994. A mediana das estimativas dos analistas era de 1,04%.
Com o resultado, a economista-chefe do Credit Suisse, Solange Srour, revisou a previsão de inflação para 2021 de 8,5% para 8,7%. Para o próximo ano, a estimativa continua em 5,2%, mas os riscos são de aumento nos próximos meses
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