Rosário diz que CGU se baseou em site da empresa para analisar preço da Covaxin
O ministro da CGU, Wagner Rosário, disse há pouco, em depoimento à CPI da Covid, que o órgão de controle se baseou em informações contidas no site da "empresa" Bharat Biotech para analisar se o valor oferecido pelas doses da Covaxin ao Ministério da Saúde estava de acordo com o de mercado.
O ministro da CGU, Wagner Rosário, disse há pouco, em depoimento à CPI da Covid, que o órgão de controle se baseou em informações contidas no site da empresa Bharat Biotech para analisar se o valor oferecido pelas doses da Covaxin ao Ministério da Saúde estava de acordo com o de mercado.
A vacina, como lembrou o relator, Renan Calheiros, foi a mais cara comprada pelo governo federal.
“O parâmetro usado pela CGU foi a verificação no site da empresa e a comunicação direta com a empresa”, disse Rosário.
Renan Calheiros disse que a atuação da CGU foi ridícula.
“Vejam o quanto isso é ridículo. Teria sido melhor que a CGU se abstivesse de opinar. O parâmetro que ela usou foi o site da Precisa. Isso, para uma CGU, é uma coisa absolutamente ridícula, covarde. Usar como parâmetro de preço da aquisição da vacina mais cara, superfaturada, o site da empresa.”
Segundo o senador, Bolsonaro pode tentar culpar a CGU por deixar que a negociação acontecesse.
“Com a elucidação dessa espúria negociação, que a CGU não viu, colocou corrupção no negacionismo do Bolsonaro. O Bolsonaro quem sabe até vai responsabilizar a CGU por isso, que deixou que a negociação acontecesse. Hoje mais de 60% da população entende que o governo é corrupto.”
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