Deputado da bancada evangélica reforça pauta anti-Alexandre de Moraes em 7 de Setembro
O Antagonista apurou que a bancada evangélica do Congresso está praticamente toda favorável ao envolvimento das igrejas nas manifestações de 7 de Setembro. Nos últimos dias, em templos das mais diversas denominações país afora, a convocação tem sido feita pelos pastores. Em alguns casos, vídeos gravados por parlamentares evangélicos e pelo próprio Jair Bolsonaro são exibidos aos fiéis...
O Antagonista apurou que a bancada evangélica do Congresso está praticamente toda favorável ao envolvimento das igrejas nas manifestações de 7 de Setembro.
Nos últimos dias, em templos das mais diversas denominações país afora, a convocação tem sido feita pelos pastores. Em alguns casos, vídeos gravados por parlamentares evangélicos e pelo próprio Jair Bolsonaro são exibidos aos fiéis.
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM), ligado a Silas Malafaia, disse a este site que estará na manifestação de Copacabana, cujo início da concentração está marcado para as 9h.
“Quase todos os parlamentares da nossa bancada farão parte das manifestações do 7 de Setembro. Vamos às ruas para defender a liberdade e o Estado Democrático de Direito. Mas queremos que aqueles que devem defender o Estado Democrático de Direito o cumpram e não façam como o seu Alexandre de Moraes, que nunca cumpre a Constituição”, afirmou.
Hoje, em evento na Bahia, como noticiamos, Jair Bolsonaro, sem citar nominalmente os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, disse que o povo brasileiro “desafia aqueles dois” a respeitar a liberdade e a Constituição.
Mais cedo, o líder da bancada, deputado Cezinha de Madureira (PSD), disse a O Antagonista que “os evangélicos vão às ruas orar pelo Brasil” no Dia da Independência. Ele acrescentou ser esta a primeira vez em que as igrejas evangélicas se envolvem diretamente em atos a favor de Bolsonaro e do atual governo. Leia mais aqui.
Também como registramos pela manhã, um vídeo que circula em grupos de WhatsApp bolsonaristas afirma que as manifestações serão um evento “bíblico”, uma “anti-revolução”.
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