Os segredos de Pacheco
Minas Gerais saltou de quinto lugar, em 2020, para o principal destino de emendas do orçamento secreto neste ano. A virada coincide com a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado, em fevereiro. Segundo o Estadão, prefeituras e o governo do Estado lideraram tanto indicações de repasses feitos pelo relator-geral do Orçamento quanto pagamentos executados pelo governo federal...
Minas Gerais saltou de quinto lugar, em 2020, para o principal destino de emendas do orçamento secreto neste ano. A virada coincide com a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado, em fevereiro.
Segundo o Estadão, prefeituras e o governo do Estado lideraram tanto indicações de repasses feitos pelo relator-geral do Orçamento quanto pagamentos executados pelo governo federal.
No comando do Congresso, Pacheco trabalha por uma possível candidatura à sucessão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022. Está prestes a mudar de partido, do DEM para o PSD, e procura ocupar o vácuo na política de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país.
Conforme planilhas elaboradas pelo relator do Orçamento – obtidas pelo Estadão por meio da LAI –, Minas deve receber R$ 662,1 milhões, montante superior à quantia indicada para São Paulo (R$ 513,6 milhões) e Bahia (R$ 363,1 milhões).
“As verbas apontadas pelo relator-geral do Orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC), até junho estão reservadas nos caixas dos ministérios do Desenvolvimento Regional, da Agricultura, da Saúde e da Cidadania. As planilhas enviadas ao governo, no entanto, omitem os nomes dos parlamentares por trás das indicações.”
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