“A Pfizer recebeu pagamento adiantado e ninguém fala nada”, reage Barros
Na coletiva de imprensa há pouco, Ricardo Barros negou qualquer relação com a Precisa ou seu dono, Francisco Maximiano. Ele também reagiu à acusação de que o Ministério da Saúde, durante sua gestão, pagou adiantado por medicamentos contra doenças raras, mas que nunca entregues pela Global, que também pertence ao empresário...
Na coletiva de imprensa há pouco, Ricardo Barros negou qualquer relação com a Precisa ou seu dono, Francisco Maximiano. Ele também reagiu à acusação de que o Ministério da Saúde, durante sua gestão, pagou adiantado por medicamentos contra doenças raras, mas que nunca entregues pela Global, que também pertence ao empresário.
Na negociação das vacinas, a Precisa teria tentado receber antecipado novamente, mas o contrato com a pasta só permitia o pagamento após a entrega.
“A Pfizer recebeu pagamento adiantado e ninguém fala nada.” Segundo o líder do governo, “não se sabia se ela (Global) ia entregar”. “O pagamento antecipado é feito e depois você vai saber se a entrega será feita ou não. Era uma praxe para a compra de medicamentos a serem comprados por decisão judicial”, afirmou.
A Pfizer firmou dois contratos com o Ministério da Saúde, sendo que o segundo custou R$ 1 bilhão a mais que o primeiro, mas até hoje a pasta não explicou a diferença. A CPI também não teve interesse em perguntar e abandonou as investigações sobre eventual papel de Fábio Wajngarten na intermediação do negócio.
Barros também garantiu que a CPI não vai encontrar nada na quebra de seus sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal. “Vão procurar tudo e continuarão não achando nada. Não tem rolo conosco.”
O deputado também rebateu o senador Omar Aziz, presidente da CPI, sobre não poder criticar o trabalho da comissão. “Eu tenho imunidade parlamentar, estando sentando ali ou não. Vou dar opinião onde eu quiser. Minha imunidade parlamentar não é suspensa quando eu estou sentado ali para depor.”
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