“O presidente disse que iria ligar para o DG da PF”, afirma irmão de Miranda
Em depoimento à Polícia Federal, o servidor Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Claudio Miranda, fez uns ajustes na versão sobre o encontro em que teria denunciado na Jair Bolsonaro pressões no Ministério da Saúde para aprovação da Covaxin...
Em depoimento à Polícia Federal, o servidor Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Claudio Miranda, fez uns ajustes na versão sobre o encontro em que teria denunciado na Jair Bolsonaro pressões no Ministério da Saúde para aprovação da Covaxin.
Segundo o Globo, ele disse que entregou ao presidente uma cópia do contrato com a Precisa, outra do inquérito do MPF contra a empresa Global, ambas de Francisco Maximiano, e reportagens publicadas na imprensa.
Em seu novo relato, afirmou ter contado a Bolsonaro “que estava sofrendo pressões” para que a licença de importação da Covaxin fosse liberada e que “o presidente da República ouviu o relato, leu algo nos documentos apresentados e fez anotações”.
“O presidente da República disse que ao término da reunião iria ligar para o DG (diretor-geral) da Polícia Federal para investigar”, disse no depoimento.
Na CPI da Covid, quando questionado por Renan Calheiros, o servidor afirmou de forma mais genérica que Bolsonaro “se comprometeu a acompanhar, através do DF da Polícia Federal, e apresentar para uma investigação para verificar se existia algo ilícito”.
Numa audiência da Comissão de Fiscalização, o deputado Luis Miranda já havia feito um primeiro ajuste ao dizer que, quando seu irmão foi intimado, achou que “tinha sido ação já do presidente da República”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)