Um tiro fatal na Lava Jato?
Dora Kramer, da Veja, diz que os áudios de Joesley Batista não representam "um tiro na Lava Jato, fatal para o instituto da delação premiada...
Dora Kramer, da Veja, diz que os áudios de Joesley Batista não representam “um tiro na Lava Jato, fatal para o instituto da delação premiada (…).
Primeiro porque uma possível revisão consta nos termos do acordo, segundo porque é a possibilidade do recuo o que obriga o delator a falar a verdade, terceiro porque demonstra que Janot não sobrepõe suas convicções aos fatos, quarto porque sinaliza aos candidatos à delação o real caminho das pedras, quinto – e talvez o mais importante – porque a eventual retirada de benefícios não corresponde à nulidade das provas já coletadas.
Joesley Batista e executivos de sua empresa podem ter a imunidade revista e até serem presos. Nem por isso Michel Temer estará livre de explicar. agora ou ao fim de seu mandato, por que recebeu o ‘bandido’ na calada e o incentivou a prosseguir na bandidagem”.
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