Miranda provoca Rosário: “Ser engenheiro de obra pronta é fácil”
Em coletiva de imprensa mais cedo, como noticiamos, o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, disse que ainda não foram detectadas irregularidades nas invoices [notas fiscais internacionais] apresentadas pela Precisa Medicamentos para importar o primeiro lote de 3 milhões de doses da Covaxin, a vacina indiana contra a Covid...
Em coletiva de imprensa mais cedo, como noticiamos, o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, disse que ainda não foram detectadas irregularidades nas invoices [notas fiscais internacionais] apresentadas pela Precisa Medicamentos para importar o primeiro lote de 3 milhões de doses da Covaxin, a vacina indiana contra a Covid.
“O que a gente detectou não se relaciona com a denúncia do deputado Luis Miranda”, disse Rosário.
Miranda, que levou o caso Covaxin a Jair Bolsonaro, como O Antagonista noticiou em primeira mão, provocou o chefe da CGU.
“Só passaram a olhar para o contrato da Covaxin após termos lutado por isso. Ser engenheiro de obra pronta é fácil”, afirmou o parlamentar a este site.
Miranda ponderou que levou ao conhecimento do presidente da República “questões que levantavam suspeitas sobre a idoneidade” da empresa responsável pela importação da Covaxin e “a pressão e a vontade desesperada para fechar um negócio de última hora”.
“Foram essas coisas que nos fizeram procurar o presidente da República.”
Miranda se reuniu com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, em 20 de março. O irmão do deputado e servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, participou da conversa. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)