“O fundão não segue regras, mas achismo e ganância dos caciques”
Como registramos mais cedo, Jair Bolsonaro só é obrigado a sancionar o piso de R$ 800 milhões para o fundão eleitoral de 2022. O parecer técnico da Câmara, obtido por O Antagonista, mostra ainda que uma lacuna legal tem permitido manobras orçamentárias, como a que resultou no valor de quase R$ 6 bilhões para a próxima eleição...
Como registramos mais cedo, Jair Bolsonaro só é obrigado a sancionar o piso de R$ 800 milhões para o fundão eleitoral de 2022. O parecer técnico da Câmara, obtido por O Antagonista, mostra ainda que uma lacuna legal tem permitido manobras orçamentárias, como a que resultou no valor de quase R$ 6 bilhões para a próxima eleição.
O deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, do PSL de São Paulo, foi um dos únicos 6 parlamentares do seu partido que votaram contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que incluía o “golpe do fundão”.
Recuperando-se da Covid, ele comentou com O Antagonista:
“O processo de determinar o fundão eleitoral é totalmente subjetivo. Não segue regras, mas, sim, achismo e ganância dos caciques.”
O parlamentar acrescentou:
“Nas últimas eleições, elegemos 50 mil pessoas e o fundão era de R$ 2 bilhões. Agora, para eleger a metade disse em 2022, os valores triplicaram. Absurdos assim permeiam todas alocações do nosso erário.”
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