Arthur Lira (PP-AL) disse hoje que “não há risco de ruptura democrática”, porque o Brasil não é “qualquer país”, e que as ameaças golpistas do general Braga Netto não passam de “versões que são criadas a todo momento”.

O presidente da Câmara disse ainda, em entrevista à GloboNews, que “o próprio ministro [da Defesa] desmentiu o acontecido”.

Sobre a possibilidade de golpe contra a democracia, Lira afirmou que “não há possibilidade de termos um sistema no Brasil que não seja o de eleições de dois em dois anos”.

As afirmações de Lira são referentes à notícia do jornal O Estado de S. Paulo sobre uma ameaça à democracia que teria sido feita pelo ministro da Defesa, general Braga Netto, que nega ter feito o ataque.

Segundo o jornal, o general ligou para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e afirmou que não haveria eleição em 2022 sem o voto impresso.

O parlamentar então respondeu ao militar, e depois a Jair Bolsonaro, que apoia o governo até em uma eventual derrota eleitoral, mas que não se aventuraria em rupturas democráticas.