Precisa e Saúde não se manifestam sobre documentos que Bharat diz serem falsos
O Ministério da Saúde e a Precisa ainda não se manifestaram sobre a acusação da Bharat Biotech de que dois documentos com o nome da farmacêutica indiana - entregues à CPI da Covid - são falsos...
O Ministério da Saúde e a Precisa ainda não se manifestaram sobre a acusação da Bharat Biotech de que dois documentos com o nome da farmacêutica indiana – entregues à CPI da Covid – são falsos.
A Bharat anunciou nesta sexta (23) o cancelamento de seu acordo com a Precisa.
No mesmo comunicado do cancelamento, a Bharat Biotech diz ter sido “informada recentemente” de duas cartas que estão “circulando online”, supostamente de autoria de executivos da empresa. A Bharat “nega veementemente” a autoria das cartas.
A Bharat não acusa explicitamente uma pessoa ou entidade por produzir os documentos falsos, nem cita a CPI do Senado.
Os dois textos são datados de fevereiro e estão escritos em português. Um deles é dirigido “[a]o Ministério da Saúde do Brasil”.
Ambas as cartas foram entregues pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid. Estão publicamente disponíveis no site do Senado, sob o código 1704.
No texto dirigido ao Ministério da Saúde, a Bharat supostamente informa que a Precisa será “nosso representante legal e exclusivo no Brasil”, e poderá negociar “preços e condições de pagamento”.
O texto, escrito em português, traz assinatura em inglês – “Your Sincerely”.
No outro documento, a “BHARAT BIOTECB” (assim mesmo, com “B” no lugar do “H”), representada pela Precisa, declara a inexistência de fatos impeditivos para ser contratada pelo Ministério da Saúde.
No comunicado à imprensa hoje, em inglês, a Bharat Biotech – a original – informa que vai continuar trabalhando com a Anvisa para conseguir a aprovação da Covaxin no Brasil. A empresa destacou não ter recebido pagamentos antecipados (mas não diz que nunca os pediu). Também relembra não ter fornecido ainda nenhuma dose de vacina ao Ministério da Saúde brasileiro.
A mais recente projeção de doses de vacina do ministério, publicada na quarta (21), ainda conta com 20 milhões de doses da Covaxin, embora conste que o contrato está ‘sobrestado’ (suspenso).
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