Marcelo Ramos diz que pode ter sido alvo de armação do governo para dobrar fundão
O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, disse, em entrevista ao Papo Antagonista, nesta terça-feira (20) que pode ter sido vítima de uma armação do governo federal para elevar o valor do fundão para R$ 4 bilhões...
O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, disse, em entrevista ao Papo Antagonista, nesta terça-feira (20) que pode ter sido vítima de uma armação do governo federal para elevar o valor do fundão para R$ 4 bilhões.
Com o consentimento dos líderes bolsonaristas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovada no Congresso na semana passada aumentando para de R$ 5,7 bilhões os recursos destinados a campanhas eleitorais. A sessão foi presidida por Marcelo Ramos.
O deputado passou então a ser atacado por Jair Bolsonaro. Segundo ele, Ramos “atropelou a votação”.
Como mostramos, o governo e o Centrão discutem, nos bastidores, fixar o valor em R$ 4 bilhões, para não desagradar aliados e criar o argumento de que Bolsonaro conseguiu diminuir o total em quase R$ 2 bilhões.
Ramos afirmou que pode ter sido vítima de uma armadilha.
“Eu começo a pesnar até se eu não fui vítima de uma grande armação do governo. Se o governo já não fez isso de caso pensado: ‘vamos aprovar R$ 5,7, a gente crucifica alguém, e depois a gente empurra R$ 4 vai parecer que está tudo bem‘.”
O deputado disse que Rodrigo Pacheco, que naturalmente presidiria a sessão, apenas lhe informou que teria um compromisso pessoal, sem dar explicações.
“O presidente Rodrigo Pacheco, na véspera, me ligou, disse que tinha um compromisso pessoal, e perguntou se eu podia presidir. E, como eu disse, para mim é motivo de muito orgulho presidir o Congresso Nacional. Em todas as vezes que eu for chamado, eu vou sentar na cadeira e vou cumprir minhas obrigações.”
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